Cachorros intoxicados com petiscos, o que devemos saber sobre o caso da Bassar?
Desde o fim de agosto, estamos acompanhando o drama de famílias que vivem à sombra da terrível notícia de intoxicação de seus pets, por uma substância altamente tóxica e que pode levar animais a óbito.
Os primeiros casos foram detectados em Minas Gerais e, infelizmente, muitos animais perderam a vida, em razão dessa suposta contaminação, na fabricação dos produtos da Bassar.
Atualmente, já passam de 100, o número de animais contaminados.
A Polícia Civil e o Ministério da Agricultura, investigam os todos os casos catalogados, para entender o que aconteceu nesses casos que, até hoje, vem causando temor nas famílias multiespécies.
Quem tem um pet em casa, sabe o quanto eles são amados e cuidados, nos preocupamos com cada detalhe da vida dele e, com a alimentação, petiscos e outros, não poderia ser diferente.
Por isso, a equipe do Bicho Amigo foi buscar mais informações sobre este evento terrível para entendermos como estão as investigações sobre os petiscos contaminados, o que já se sabe sobre essa suposta contaminação e o que devemos fazer para proteger nossos mascotes desse ataque silencioso.
Confira nosso artigo!
1. Como estão as investigações dos petiscos contaminados da Bassar?
A investigação do caso Bassar, sobre os petiscos contaminados, está sendo realizada a partir dos casos catalogados, ou seja, desde que fora constatado os primeiros casos, foram tomadas todas as medidas cabíveis para identificar a ocorrência. Isso envolve a Polícia Civil e o Ministério da Agricultura.
A partir daí, segundo consta, o curso da investigação aponta ter havido irregularidades no fornecimento de matéria-prima. Amostras da empresa Bassar, que foram analisadas, constatou-se a presença de substâncias tóxicas nos petiscos.
Ao que tudo indicada, a substância propilenoglicol foi contaminada por monoetilenoglicol, proveniente de empresa sem registro.
2. Quantos Estados, já registraram esta ocorrência e quantos animais morreram?
Há registros em vários Estados do Brasil, quanto à contaminação pelos petiscos de fabricação da Bassar, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Sergipe, Goias, Alagoas, além do Distrito Federal
Dados indicam que mais de 100 animais, podem ter sido contaminados, dentre eles, muitos óbitos e internações.
3. Quais foram os petiscos contaminados?
Os petiscos que puderam ser identificados, por enquanto, são todos de fabricação da Bassar, são eles: Petz Snack, Every Day e o Dental care.
4. A empresa se manifestou? O que eles disseram?
A Bassar, obviamente, nega o uso do monoetilenoglicol, diz que tem conhecimento do rumo das investigações e das conclusões do Ministério da Agricultura, apontando uma possível contaminação em seus produtos.
Diz ainda que estava fazendo o recall dos seus produtos.
5. Esses produtos ainda estão sendo vendidos?
Não, em setembro, o Ministério da Agricultura, determinou que todos os lotes, dos produtos da Bassar, fossem recolhidos das prateleiras.
Houve também a interdição da Fábrica, que fica em Guarulhos, até novas orientações.
6. Apenas os petiscos da empresa Bassar foram recolhidos?
Não, outras empresas também tiveram seus produtos recolhidos, são elas: FVO Alimentos Ltda, PeppyPet Indústria e Comércio de Alimentos para animais, Upper Dog comércio Ltda e Petitos Indústria e Comércio de Alimentos.
O MAPA – Ministério da Agricultura, determinou o recolhimento dos produtos, em todo o território nacional.
7. Quais os sintomas dos cachorros intoxicados com petiscos? O que fazer?
Os animais podem apresentar vômito, diarreia, apatia súbita, dentre outros.
Temos um artigo explicando tudo sobre intoxicação, clique aqui https://www.bichoamigo.com.br/intoxicacao-em-pets-como-identificar-o-que-fazer/
Importante: leia sempre as instruções do fabricante, havendo dúvidas, não compre determinados produtos e consulte sempre o seu Médico Veterinário.
Caso encontre, em alguma prateleira, os produtos indicados, NÃO COMPRE e avise também o Ministério da Agricultura.
Acesse o link abaixo e acompanhe a atução do MAPA
https://www.gov.br/agricultura/pt-br